Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL 2011) – Parte III
Consumo de bebida alcoólica aumenta com escolaridade |
Pesquisa do Ministério da Saúde revela que consumo exagerado é maior entre os homens e concentrado na faixa etária dos 18 aos 34 anos Levantamento do Ministério da Saúde mostra que o consumo abusivo de bebida alcoólica (ingestão em uma mesma ocasião de quatro ou mais doses para mulheres e cinco ou mais doses para homens), dentro de um período de 30 dias, foi maior entre as pessoas com mais de 12 anos de estudo (20,1%) do que entre os que estudaram até oito anos (15,9%). Entre as mulheres, a diferença foi ainda mais considerável, variando de 11,9% para as mulheres com 12 ou mais anos de estudo a 7,6% para aquelas com até oito anos de estudo. Os números são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011). O estudo retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. Foram entrevistados 54 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal, entre janeiro e dezembro de 2011. De acordo com a pesquisa, ao considerar a população em geral, sem distinção de sexo, a frequência do consumo abusivo de bebidas alcoólicas no período de 30 dias foi de 17%. A proporção entre os homens é quase três vezes maior (26,2%) do que em mulheres (9,1%). O percentual nacional não sofreu variação desde a primeira edição da pesquisa realizada em 2006. Os números também apresentaram diferença em relação à idade. A frequência de consumo abusivo de bebida alcoólica foi maior entre os jovens de Em relação às diferenças entre os sexos, observa-se que o percentual de homens com idade entre Ações para reduzir o consumo O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado em abril de 2011, com metas até 2022, traz ações de promoção à saúde e prevenção do uso prejudicial do álcool. Dentre as ações propostas estão o apoio ao aumento da fiscalização do comércio ilegal de venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos e o fortalecimento das ações educativas previstas no Programa Saúde na Escola (PSE) voltadas para a redução do uso de álcool entre as crianças e adolescentes. Pretende-se também articular a rede de cuidado da Assistência Social (CRAS, CREAS) e equipes de apoio para o cuidado aos usuários dependentes de álcool, apoiar o aumento dos impostos sobre bebidas alcoólicas e monitorar a publicidade e propaganda de bebidas alcoólicas. Prato do brasileiro tem dieta rica |
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