POSTAGENS E EXPERIÊNCIAS EXITOSAS ACERCA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
HIV/AIDS – Hepatites e outras DST – Caderno de Atenção Básica 18
No entendimento da Política do Ministério da Saúde para a Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas, “a realidade contemporânea tem colocado novos desafios no modo como certos temas têm sido habitualmente abordados, especialmente no campo da saúde. Isto se dá pelo fato de que os objetos sobre os quais intervimos apresentam-se complexos, exigindo de nós o esforço de evitarmos simplificações reducionistas. Este é o caso do tema “álcool e outras drogas”, que nos indica a necessidade de uma ação não apenas ampliada, mas para onde devem concorrer diferentes saberes e aportes teórico-técnicos”.
Conforme a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, “o consumo de drogas tem se mostrado um dos mais complexos e inquietantes fenômenos de nossos tempos, exigindo que o governo e a sociedade partilhem a responsabilidade na busca de alternativas que levem à sua melhor compreensão e abordagem.
A construção da agenda do atual governo para responder a este desafio, foi fundamentada pela integração das políticas setoriais com a política nacional sobre drogas, a descentralização das ações, o estabelecimento de parcerias com a comunidade científica e organizações sociais, além da ampliação e do fortalecimento da cooperação internacional voltados ao tema.
A estratégia de governo está definida em três eixos de atuação, articulados e coordenados pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad). As ações emanadas destes eixos, desenvolvidas em parceria com diversos atores do governo e da sociedade, permitem:
- A realização de um diagnóstico situacional, sobre o consumo de drogas, seu impacto nos diversos domínios da vida da população e as alternativas existentes. Este diagnóstico vem se consolidando, por meio de estudos e pesquisas de abrangência nacional, na população geral e naquelas específicas que vivem sob maior vulnerabilidade para o consumo e o tráfico de drogas.
- A capacitação dos atores sociais que trabalham diretamente com o tema drogas, e também de multiplicadores de informações de prevenção, tratamento e reinserção social. Esse esforço tem permitido a formação e a articulação de uma ampla rede de proteção social, formada por conselheiros municipais, educadores, profissionais das áreas de saúde, de segurança pública, entre outros.
- A implantação de projetos estratégicos de alcance nacional que ampliam o acesso da população às informações, ao conhecimento e aos recursos existentes na comunidade. Também no cenário internacional, o Brasil além de participar dos principais fóruns de discussão sobre o tema vem fomentando a cooperação por meio de acordos com organismos internacionais e com países das Américas, Europa e África”.
De acordo com a Cartilha do SENAD, o Brasil tem aumentado seu consumo de drogas, principalmente de bebidas alcoólicas, nos últimos vinte anos. O uso de maconha e cocaína/crack também tem aumentado. Mas não temos uso digno de nota de heroína e morfina nem de metanfetamina. O uso de drogas no Brasil sempre foi tão discreto quando comparado ao de outros países, que esse crescimento ainda não nos coloca no ranking das sociedades de maior consumo. O campeão de uso de drogas é os Estados Unidos, seguido do Canadá e de vários países europeus. É muito importante observar, no entanto, que nosso uso de drogas, mesmo que discreto no cenário internacional, está associado a um número muito grande de problemas, principalmente violência, acidentes e AIDS.
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